Dívida
por Adelaide Anut
Quase 6 da tarde, no trabalho, eu recebo uma mensagem inusitada no
celular: "queria muito ser chupado agora." Eu dou uma risada interna, mas por fora continuo séria pra ninguém perceber.
Você está na mesma sala que eu, nem a 3 metros de distância quando começa a me provocar.
"Eu queria tanto você abaixada na minha frente, com meu pau na boca, só você me chupa dessa forma, engole ele inteiro, baba e lambe com vontade", você me escreveu.
Senti meu rosto ficar quente, te olhei e você parecia igual, sem se mexer diante do computador.
Ter um pau amigo no trabalho deixa a rotina do dia a dia bem mais interessante porque a qualquer hora rola um olhar safado, um beijo no pescoço, mensagens safadas estando lado a lado, propostas indecentes, aquela tensão sexual no ar, tudo no mais absoluto sigilo.
Eu entro na sua provocação, já ficando molhada. Levanto, esbarro na sua
cadeira pra passar e vou ao banheiro, sinto você olhando pra minha bunda.
Do banheiro eu mando uma foto dos meus peitos e sugiro: "vem aqui".
Com o coração na boca (ou na minha buceta) dou cobertura pra você entrar
no banheiro feminino. Eu cuido do corredor, você entra e me espera na última
cabine, te escrevo na mensagem enquanto obviamente não penso em nada porque quem pensa não trepa no banheiro do trabalho.
Você entra e eu vou logo em seguida.
Empurro a porta da cabine e a gente começa a se beijar com muito tesão. A
nossa respiração faz muito barulho, mas é difícil de controlar. Você me joga contra a parece, me puxa pelos cabelos, joga minha cabeça pra trás e beija meu pescoço.
Aperta meus peitos, esfrega seu pau duro em mim. Te puxo pela bunda e caralho, que bunda, que coxas, que beijo, você é muito gostoso.
Você enfia a mão por dentro da minha calça, chega na minha buceta que está muito molhada, mas muito mesmo. Eu não deixo você me tocar, te encosto em outra parede e me agacho na sua frente.
Te olhando nos olhos desato seu cinto, abro sua calça, desço o zíper. Seu pau está duro, apertado dentro da cueca, pronto pra escapar dali. Então eu pego sua rola e começo a chupar bem devagar e vou deixando ela bem molhada. Você respira alto, quer gemer e eu me dedico com todo tesão do
mundo a matar sua vontade.
Deslizo todo seu pau dentro da minha boca daquele jeito que você curte e o barulho que o boquete faz naquele banheiro vazio me deixa ainda com mais vontade.
Você empurra minha cabeça, me puxa pelo cabelo, controla meus movimentos e eu só obedeço. Lambo suas bolas, enfio seu pau inteiro na boca. Eu adoro te ver de olhos fechados, totalmente entregue e aí também fecho os meus e fico ali sentindo seu cheiro, seu gosto até que você me avisa: "vou gozar".
E aí entra outra coisa sua que eu adoro, sua porra. Não sei porque, mas fico muito excitada quando você goza em mim, na minha boca e eu amo seu gosto, eu aproveito cada gotinha.
Você enche minha boca, eu engulo tudinho e fico ali aproveitando o melado e chupando seu pau sensível. Você me levanta e me beija na boca, sente o gosto da sua porra e quer me tocar, mas eu te afasto e saio da cabine te deixando com a dívida de me fazer gozar bem gostoso no nosso próximo encontro.
Uptade: encontro que será realizado assim que findar a quarentena.
________________________________________________________________
Adelaide Anut é jornalista, gorda, professora, mãe de pets, pansexual, casada, defensora do amor livre, do corpo livre e das palavras livres